quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O que fazer com o Autódromo?

O que fazer com o  Autódromo José Carlos Pace, ou popularmente conhecido como Autódromo de Interlagos?

Acredito que esta pergunta vem se fazendo a décadas e, apesar das mazelas feitas e promessas não cumpridas, parece que finalmente iremos ter uma resposta.
A palavra “privatização” parece estar assustando quem usufrui da pista que já teve quase 8.000 metros de extensão, opção de oval e hoje conta com apenas os 4.309 metros (ou 4.311 metros com a “Chincane do Café”), já que as reformas em 2007, retiraram os acessos da parte do que seria um “anel externo” e a amputação de boa parte do traçado original.
Você sabia que dentro do complexo existe uma pista para off-road? Se a resposta é NÃO, não fique indignado, pois além da não utilizada, também não é divulgada por quem administra a pista.
Várias especulações estão sendo ventiladas quanto a quem a tal “privatização” irá atingir negativamente, pois positivamente aparentemente, nem os mais interessados querem saber e algumas até já estão se tornando lendas urbanas.
Especulações que vão desde o fim do autódromo para a construção de luxuosos condomínios a uma pista moderna que receberá somente os grandiosos eventos mundiais, pois os “pequenos” eventos não teriam como pagar o aluguel, o qual já é demasiadamente alto para os padrões nacionais por fim, espaço para eventos, menos corridas de carros e /ou motos.
Na verdade é que nem mesmo o atual Prefeito de São Paulo sabe ao certo do que, ou como ocorrerá com o Complexo que reuni o Autódromo José Carlos Pace e o Kartódromo Municipal Ayrton Senna, quanto menos os tais especuladores da notícia alheia.
A única verdade é que, quem usufrui de maneira corrupta, ilegal, imoral e desprezível é quem realmente está com medo do que irá acontecer com o terreno que contém uma das pistas de corrida mais charmosas do mundo inaugurada em 12 de maio de 1940.
Esses, que já devem estar reunindo todo tipo de documentação, como se fosse ali, um invasor a comprovar o “usucapião”.
Vendo esse cenário, imagino como estariam se sentindo os saudosos pilotos que ali foram homenageados com os seus nomes, seja no Autódromo ou no Kartódromo.
Há quem o diga que “o futuro a Deus pertence”, eu prefiro dizer que “quem cuida tem, quem não cuida desdenha”.
Por: Alexandre Cronhal

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